quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Obras de teleférico avançam no complexo do Alemão




O teleférico percorrerá trecho de 3 km e vai ligar os morros da Baiana, do Adeus, do Alemão, Itararé/Cruzeiro e Fazendinha, além de se integrar à estação ferroviária de Bonsucesso. A obra, executada pelo consórcio Rio Melhor, formado pelas construtoras Norberto Odebrecht, OAS e Delta, faz parte do projeto de urbanização do conjunto de favelas financiado com recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). O projeto de urbanização do complexo está orçado em R$ 493,3 milhões.

O projeto do teleférico foi baseado na experiência da Favela Santo Domingo, que reúne 130 mil moradores no coração de Medellín, na Colômbia. "Como aqui no Brasil a gente não constrói teleféricos, importamos a tecnologia da Pomagalki (Poma), empresa francesa especializada em transporte por cabo", explica Júnior.

O fato de um teleférico nunca ter sido implantado no país se tornou um desafio para os engenheiros do consórcio. "Uma série de condicionantes técnicas desconhecidas tiveram de ser consideradas e familiarizadas pela nossa equipe. Os projetistas começaram a trabalhar com coisas que não eram tão conhecidas", afirma Eduardo Polei, gerente de engenharia do Consórcio Rio Melhor.

Porém, para ele, apesar de a tecnologia desconhecida ser um desafio, a logística foi até agora a maior dificuldade da obra. "A chegada e a saída de materiais em alguns sítios da região é muito complicada. Em alguns lugares, tivemos que criar acessos com a remoção de residências dentro da comunidade", conta Polei. Ao todo, cerca de 1.500 desapropriações já foram feitas no Complexo do Alemão.

reportagem na integra

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